Hoje fui à praia, assim como no último fim de semana, bem no fim de tarde, por estar no fim de minhas reservas, rs. Entre o posto 8 e 9, em frente à Farme de Amoedo, acreditei que ali estaria protegido das palhaçadas que alguns HOMENS ( nesse texto chamarei HOMEM o humano masculino que com seus atos demonstra que se julga superior ao humano masculino que não é heterossexual) podem aprontar quando diluídos em algumas doses de álcool. Eu parecia estar certo na minha suposição. Tudo ia muito bem até que subitamente o ridículo acontece. Pois pra quem 'acha feio' existirem pessoas de sexo igual, trocando afetos sinceros, faço minha a máxima: Feio é um otário quebrando a cara do outro no meio da praia. Sério. Eu vi as duas coisas ao mesmo tempo na praia, posso falar. De um lado tinha um monte de gays se curtindo na sua, sem brigas, como fazem inclusive nas boates de mesmo público; De outro um trouxa visivelmente bêbado fazendo das suas...
Isso porque sua namorada gostosíssima tinha um biquini muito enfiado e o nosso HOMEM teve que mostrar sua macheza toda. Mas ao invés de notar o biquini antes de ir à praia, ignorou os notórios trejeitos do outro que, segundo os boatos da praia, teria olhado pra tal moça. Partiu pro braço ( sem "a"). Que o HOMEM tenha sentido ciúmes e cuidado de sua madame ( mas poderia ter feito à dois ANTES, repito), normal, talvez. Se é que é tudo que falavam é mesmo verdade, afinal, boatos são boatos.
A escrotice atingiu grande escala quando o outro rapaz, fugiu do HOMEM até o mar. Havia uma senhora que banhava os pés no 'rasinho' e perguntou ao HOMEM o que estava acontecendo. O escroto mandou a senhora se f$%(¨*%() e fez gestou obcenos pra praia toda. Voltou ao lugar do outro e pegou seus bens e... Lançou como oferendas pro casal Iemanjá & Netuno ( Tá bom! Poseydon, se preferir). Meio feio, eu achei.
Amanhã tem mais bloco. Vou de óculos escuros, pro caso de encontrar um machão que ache que eu tô de olho na namorada com fantasia de diabinha, sei lá...
sábado, 26 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Por trás dessas letras também bate um coração.
Alguém, cujo nome não me ocorre, disse há uns 2011 anos que só devemos fazer aos outros aquilo que gostaríamos que fizessem conosco. Julgo justo que seja considerada a Regra Áurea.
Pedacinho da minha coleção, pra que tava curioso
Na tarde de hoje entrei em outra fria de quatro rodas. Outro motorista estressado (culpa do capitalismo, dá um desconto), dessa vez na volta pra casa. Alta velocidade, virada brusca, freadas capazes de ferir um queixo de aço; um pacote completo. Baixo calão? Você pensa que sabe xingar? Garanto que NADA que você disser vai me deixar mais chocado que os palavrões do profissional que nos transportava. No auge da falta de respeito, um idoso se desequilibrou e caiu. Nesse momento, ouviram do Ypiranga às margens da calçada:
-Ô, Rapaz! Você não está carregando cavalo não, viu?
Sinto informar pessoal, mas essas palavras não têm muita serventia. Tem e não tem, na verdade. Se você tiver porte físico pra tal postura, vá à luta! Mas garanto que isso esconderá o problema até que você tenha a honra de entrar novamente no ônibus do estressado. Se um não lembrar do outro, mais cansaço de alma.
Quase chegando onde quero, falarei antes de Call Center. Tem atendentes ruins sim, eu sei. E sabem o que eu acho que é um dos principais motivos disso? O mesmo motivo do piloto que carrega sem responsabilidade, e do cliente que destrata um caixa de supermercado, por exemplo. Todo mundo esqueceu o que é o SER HUMANO, cara! Não existe mais definitivamente um pouco de disposição de se anular o mínimo que garanta o bem-estar do ambiente. Pense num trem lotado, por favor. Aquelas criaturas desconhecidas se espremendo, com pernas e mãos iguais às suas são... pessoas, ora bolas (dúvidas?).
Somando essa informação pra lá de valiosa com a Regra Áurea supracitada, teremos um convívio um pouco mais sadio, creio. Mas o mais legal que é onde eu realmente queria chegar é no ponto Q da questão. Olha só, pensa comigo: Se tudo é pessoa e atitude, vale mais a pena um curto diálogo discreto com o trabalhador mau, ao invés do berro anônimo do fundo do ônibus ( inútil para mulheres, idosos e magrinhos ou gorduchos ( 0/ ) . Afinal de contas que mal-presta, mal-presta algo a alguém. No nosso caso, serviço mal-prestado a nós. Eles podem estar tendo um dia ruim igualzinho ao seu, compreensível. Mas daí a nos fazer mal é outro lance. Um aviso, um contato, um pedido respeitoso para alguém que está sem cabeça pra pensar em Respeito, deveriam ser o primeiríssimo passo antes de qualquer outro. Se não der certo, lembre-se que acima desse(a), tem outro(a) PESSOA, com nome, tempo de empresa e poderes bem maiores que os seus. Se essa PESSOA toma conhecimento de que algo não vai bem, ela chama o indivíduo, esclarece, e resolve. Uma carta à empresa então, faz milagres.
Você acha que dessa vez perdeu tempo lendo o post? Não sei. Se você já sabia que quando um motorista te deixa a pé não foi um automóvel, ou que quem desliga o telefone “na sua cara” não te reconhece como pessoa, pode ter sido ao menos um bom lembrete. Aposto nisso. Comente algo, é ótimo ver a galera interagindo. Pedido de Rodrigo Varanda para leitor. Mas por favor, vá com calma! Concorde ou discorde lembre-se antes que essas palavras, e os possíveis comentários, foram escritos por pessoas que erram, acreditam, temem, dormem, sentem. Iguais a você e eu.
sábado, 12 de fevereiro de 2011
Sobreviventes
Fotografia de Antônio Diemes
Parabéns, leitor, você merece. Comecei a pensar assim hoje à tarde (ou ontem pra turma do “meia-noite já é outro dia”), diante de um relógio-termômetro daqueles. Marcando 40°C às 14:50, juro que a primeira coisa que me veio à cabeça foi “Ainda bem que já passamos das 14:00, o Sol já está mais fraco. Eu sobrevivi!” Detalhe: Eu estava na rua desde umas 13:30... Fui comprar umas coisas e acabei decidindo curtir uma praia noturna, de modo que seria ideal pegar minha viola emprestada antes de voltar pra casa e tomar [outro] banho pra sair de novo. Marquei com meu amigo, que levou prontamente o instrumento, e voltei pra casa.
Já com o bronzeado garantido pelo simples fato de ter ido à feira, me preparava pra curtir meu “novo” hobby antigo mais uma vez. Antes de sair pra nadar um pouco, lembrei: A hidratação antes é fundamental, mesmo à tarde, oras! E na geladeira busquei um bocado de água fresca pra levar. Não tinha. Todas a garrafas estavam quentes. Não por maldade de alguém da casa, mas porque 4 garrafas não estão mesmo dando vazão nessa maravilhosa e incomparável onda de ataques térmicos de certa estrela gigante que ilumina o dia do planeta Terra, o Astro Rei, o Sol.
Pelo que parece nosso amigo está fazendo hora-extra. Acho que ele descobriu algum botão pra liberar calor mesmo quando está gratinando o outro lado do globo, só pode. Minha base pra crer nisso é o calor nosso de cada noite. As temperaturas continuam muito altas mesmo muito depois do crepúsculo – sem piada de vampiro, ok? Falando em pôr-do-Sol, notei hoje que até os aplausos estão menos vigorosos no Arpoador. Na verdade, o que ouvi um dia desses foi um “Ufa!” coletivo. Um coro. Uníssono. Considero compreensível, pois está simplesmente insuportável! Entrei no mar já na quase-noite e um rapaz brincou comigo: “-Quentinha a água, né?” Se eu respondesse o que pensei no ato, eu seria um grosso, mas foi algo do tipo “O quê NÃO está quente nessa cidade, meu rapaz?! Entra logo nesse caldo de sopa pelando, antes que evapore...” Mas não disse. Apenas sorri e curti meu banho de águas salgadas e termais.
Depois de um fim de tarde delicioso onde, costumeiramente encontrei pessoas boníssimas, a saber, senhor William e seus sempre ótimos amigos, chegou a hora de chegar em casa pra curtir meu banho quente. Não por opção, mas é que mesmo morando num prédio com centenas de moradores, nosso vingativo carrasco de fogo parece ter pensado em tudo e colocou nossa caixa d’água por uns 17:00 no microondas. Mesmo de madrugada NUM PRÉDIO COM CENTENAS DE MORADORES, o chuveiro desligado a água sai... quente.
Vou apelar pra fé, que a fé não costuma faiar* .Ora, se há um santo responsável pelos dias chuvosos, certamente tem um responsável pelos ensolarados. Filosófico, mas pra mim faz sentido. Alguém sabe o nome real do canonizado que por ora chamarei de São Quem das causas bronzeadoras? Eu quero mesmo reclamar! Ah, antes que venham os julgamentos de nunca estarmos satisfeitos blábláblá, informo: Eu não sou o tipo que reclama dos dias de chuva e depois dos dias de céu aberto. Minha opção sempre foi céu aberto. Mas até eu tô achando o Sol muito nervosinho com os brasileiros... Será que esqueceu de toda a homenagem feita pelos ancestrais indígenas, senhor Guaracy**? Olha a ingratidão, hein?! Só não me prolongo nessa bronca porque estou com calor nesse momento, transpirando demais... Vou beber alguma coisa refrescante, chupar gelo, se tiver... e que venha mais um banho... quente.
*Citação em itálico: Andar com fé, Gilberto Gil.
** Guaracy é o nome indígena do Deus Sol aqui na terra do escambo, Brasil.
** Guaracy é o nome indígena do Deus Sol aqui na terra do escambo, Brasil.
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Pelo carinho.
Saudade eu já sentia há algum tempo. Do grupo inteiro, confesso. Lembro quando troquei de turno no trabalho. As “grávidas do mal” achavam que eram rainhas na sala de vídeo chamada de ‘Show Room’ pela empresa. Ainda mais por eu ter vindo da noite, tinha essa rixa, essa briguinha estranha. A galera da manhã se achava melhor, parece. A mesma empresa, a mesma função, o mesmo salário, mas se achavam melhores. No caso das grávidas era mais grave. Elas não trabalhavam e ponto. Antagônicas, antiéticas, antipáticas, antas. Isso, tenho mágoa delas. Exceto de uma. Jovem, muito EDUCADA e com MORAL EXCELENTE, Ana foi uma das primeiras a me receber bem no novo horário. Entre rumores que nossa atividade estava prestes a ser extinta, ela sempre fazia humor com as coisas do seu dia-a-dia; deu errado, virou piada. Declarava-se uma exímia jogadora de futebol, mas sua carreira foi interrompida por um sonho de mulher: Aninha seria em breve mamãe (em dia com a moral que citei, engravidou de seu ESPOSO). Quando a conheci já era uma grávida, mas uma grávida do bem.
A saída de Ana P. de nosso convívio para a licença maternidade quase coincidiu o tal término das atividades de nosso setor. Ela não estava presente e não viu com os próprios olhos aquilo que se especulava tanto, mas em compensação pelo que se sabe teve um lindíssimo Rian, que tanto sonhou. Só não deu pra gente ver porque, como já falei, o setor acabou. Vamos ficar nessa vontade por ainda mais um tempo... E isso está doendo demais...
Hoje, depois de um dia cheio, recebi a notícia que tem mais coisas que minha amiga não vai ver e nem saber. Acontece que alguns caramujos - que até já estrelaram algumas piadas da jovem – estavam incomodando em número, mesmo por que são conhecidos transmissores de doença. Na tentativa de destruir um número massivo de animais, ela tentou atear fogo, mas foi surpreendida com as chamas voltando-se contra ela, por estar, pelo que sei molhada com o combustível. 90% do corpo foi atingido pelas labaredas e ela foi hospitalizada. A fase da raspagem foi dura e nossa amiga que fez parte desta minha história não resistiu. Ela está descansando profundamente de toda essa loucura que estamos vivendo. Brigas por nada, egoísmo infinito... Ninguém que eu conheça voltou desse sono prolongado pra dizer o que acontece. Mas sem pressa, sei que todos um dia descobriremos. Amigos: Álcool e direção não dá certo, sexo sem camisinha, atividade física não-orientada, drogas ilícitas, cigarros... Pensem, por favor. Pois quando algo dá errado dói demais. Pra quem fica, inclusive.
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