quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Pax Vobis


   Enfim é chegada a hora de desmistificar o nome. Pra quem não sabe ainda, trata-se de uma de minhas bandas favoritas porque além de ouvir, ainda me cede o privilégio de poder tocar! A pronúncia dessa expressão em latim seria “PAX VÔBIS”, até onde me explicaram. Quem disse foi um amigo muito católico e inteligentíssimo. Trabalhamos juntos em 2003 e lembro quando ele chegou pra rapaziada antes de mais um dia de trabalho e cumprimentou a galera; nada de “Bom dia”, mas sim um sonoro ‘ Irmãos... Pax Vobis’! Assim, na maior naturalidade. Curioso, pedi que explicasse o significado daquele trava-língua inédito. “A PAZ SEJA CONVOSCO” , ele disse, e é um voto. Gostei tanto daquele cumprimento inusitado que uma idéia de música invadiu a mente, falando sobre esse mundo conturbado em que vivemos... Não demorou a ficar pronta, indignação é o que não falta.

Sabe banda ou cantor que toca música com seu próprio nome? “Like a Rolling Stone”, “Roupa Nova”, “Rita Lee”, “Eu queria ser Cássia Eller” são alguns exemplos de canções gravadas pelos próprios artistas citados no título. Eu vejo o maior charme nisso. Só que as pessoas engasgavam na hora de falar esse nome tão curto, mas cheio de boas intenções. “Ah! É feio!” pra lá; “nome de detergente” pra cá e a banda foi seguindo, com constantes tentativas de mudança nome. Até que, num dia qualquer, a necessidade de ajustes culminou na troca de TODOS os membros. Era o recomeço batendo à porta e trazia com ele uma preocupação nova pra cabeça.

                                  Qual será nosso novo nome?

     Foram abertas votações entre os integrantes na época para o nome, uma vez que eu já tinha sido convencido que anterior era difícil. Qual não foi minha surpresa porém, quando Anderson Reis (Pato) – Guitarras, violões e em breve vocais – respondeu rapidamente que Pax Vobis era um ótimo nome, que gostava do significado. Dias depois, Rafael Calazans – bateria – declarou que apesar do ‘não-português’, o nome lhe soava simpático. Thaís Marinho – vocal e percussão – apoiou, assim como G. Luffy, dos teclados. O recém chegado Douglas Reis – contrabaixo – teve uma das reações mais interessantes de todas que já vi:
-Nome legal! Curti muito... O que quer dizer?
     Deixo claro que foi difícil me fazer acreditar que poderíamos mesmo voltar a usar esse nome. Um trauma, eu acho. Mas foi ficando novamente, agora poe opção deles, até me convencerem. Agora, somos de fato a famíl... Deixa!
      Por isso nós temos o nome que você conhece: Pax Vobis. Difícil? Tem Red Hot Chilli Peppers... Estranho? Tem Engenheiros do Havaí!!! Ou você acha que não existem essas palavras? Tudo bem, Aerosmith e Beatles também não existem, não seríamos os primeiros. Porque posso com toda a certeza do mundo afirmar que essa turma só quer coisas boas, que a paz no fim das contas seja coNosco.
      Foram apenas curiosidades. Pax Vobis pra você agora é outra coisa, não se traduz apenas em mero voto. Sonhadores, jovens, maduros, aprendizes, amigos. Essa é minha tradução livre por enquanto. Quem nos ouve, assimila, assemelha-se e assume estar de acordo com a intenção de recuperar a Música (que há tempos anda meio doentinha, coitada, rs). Agradecemos de coração por essa vontade de fazer participar desse sonho todo. Aliás, em breve, teremos novidades. As gravações estão a caminho.  Mais shows, mais fotos, mais desafios... Tá quase tudo pronto! Se quem pretende acompanhar está esperando um convite, está aí o convite: Vem com a gente!

Link da banda:


      Texto revisado por Rafael Calazans do blog "O maluco tá doido".



3 comentários:

  1. Adorei.. Sinceramente?! Sei lá, você pode escrever qualquer coisa que eu vou gostar, mas... A história em si, por mais que eu a conheça, é bom reaver na memória e ver o quão importante é para você e para todos...

    pS: Vou ler o blog do calazans depois xD

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  2. Eu não vou comentar. Não agora, quero fazer isso num momento mais adequado [rs].
    Pax Vobis!!!

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