sábado, 8 de janeiro de 2011

Pro afeto.

Lembra-me apnéia a abstinência.
Prendo o quanto posso essa vontade
até por fim a cara ficar roxa.

Vou até o limite e de repente
um golpe violento da saudade
Fere o peito e o mesmo sangra dentro

E mesmo que uma droga inventassem
posso afirmar seguramente
que nada cura como seu abraço.

3 comentários:

  1. olá Rodrigo esta semana estava ouvindo alguns audios no site recanto das letras quando uma pessoa postou uma musica chamada As luzes dos outros qaurtos,logo vi que a música era de autoria de um certo Rodrigo Varanda :) achei a música um maximo e como sou compositor também pó gostaria de tc com voce trocar algumas ideias me add no MSN : ns_contato@hotmail.com

    abração brou!

    ResponderExcluir
  2. O recurso da inversão que você utilizou nessa poesia, contibuiu para uma espécie de 'musicalidade de versos brancos'. Estratégia audaciosa do ponto de vista artístico. Mas funcionou. O tema porém, devo esclarecer, parece esgotado e batido... nada é perfeito.No entanto, devo confessar que passando por esses dias de dor de corno eu gostei pra caralho!!!

    ResponderExcluir