sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Sábado 14



              Minha visita ao meu próprio blog tem por objetivo dar uma aliviada da estressante volta pra casa que tive há minutos atrás. Sexta-feira, 13° dia do mês de janeiro (do ano que segundo muitos, representa o finalzinho da areia da ampulheta da humanidade [de novo]).         
Foi um dia cheio de coisa esquisita desde a hora que acordei, literalmente. Com um dia cheio pela frente, notar que esqueci de colocar meu telefone pra carregar na noite anterior, era bobagem. Mereceu no máximo um simples muchocho e pronto. Vamos pra academia!
            Lei de Murphy é soda, maluco (que sede)! Pra cada exercício que eu tentava começar, uma moça sorridente se colocava na frente do acessório/aparelho necessário: “Vai fazer? Eu ia começar agora (risinho tímido)”. Quando digo ‘uma moça’ é uma mesmo. Sinônimo de “aquela mesma”. Toda hora. A manhã toda. Mais muchochos e trocava de exercício. Depois da série completa, uma corrida. Assim pensei –trouxa. O óbvio se chama assim não é à toa: A única esteira disponível estava queimada. E no vestiário notei que não coloquei a calça jeans na mochila; aí volta em casa pra tomar banho e acaba o sabonete; e perde ônibus que não quer parar, e dentro do que parou lembra que esqueceu de pegar dinheiro pro almoço... Vida de pé-frio não é fácil!
            Já contei que no meu quarto mora um saci, ou algo espírito zombeteiro igualmente traquina? Some com tudo, o danado. Papel, comida, roupas... Hoje foi documento. Justamente o que eu tinha que resolver lá no Centro. Morri num dinheiro que na verdade já estava morto e tirei segunda via de tudo. Sucesso. Varanda 1x0 Saci. Mas meu humor já não estava dos melhores...
           A sorte que tive hoje foi falar com minha amiga de Santos e encontrar uma outra, do meu trabalho, pra almoçar comigo. Mas foi só desligar o telefone e acabar o rango (que não legal) pra começar o segundo tempo de agouro e vudu. Teve graça sair do restaurante e encontrar na bolsa uma raspadinha que comprei há alguns dias e joguei no quarto, só lembrei de tentar a sorte [logo] hoje. Tem gente que não aprende...                                       
Aí trabalhei. Não seria justo deixar de destacar a tarde excelente que tive com meus amigos do outro turno. Magnífico como sempre. Deu uma tranqüilizada até a hora de pegar meu amado 261 (Marechal Hermes – Praça XV, pra quem não conhece), uma espécie de Papa-léguas dos ônibus do subúrbio carioca. É adrenalina garantida ou adrenalina duplamente garantida. Mas hoje não. Hoje é sexta 13. Foi leeeeento, beeeeeeeeem devagar... Levei uma hora (geralmente 35 minutos NO MÁXIMO). Teve uma moça que entrou no ônibus com uma sacola de ovos e desceu com uns pintinhos escandalosos. Não vi os ovos chocando, mas associei (e seria bem lógico crer, tamanha a lentidão do motorista).
 Na viagem eu pensava eu pensava que já era tempo de voltar a redigir no blog, que eu tinha que contar esse dia pra vocês. Assim, fiz: Corri pra casa, entrei, não jantei (porque o almoço não caiu legal) e comecei a preparar esse post. No meio do texto uma queda de luz, o trabalho não salvo e começa tudo outra vez. Como dizem uns amigos, “acho chique” ter um dia com toda a atenção do Sr. Azar voltada pra gente. O lado bom é que te leva de volta pro Blog, pelo menos numa visita rápida até que acabe uma certa Lua de mel, que por enquanto ( espero que por muito tempo) continua a todo o vapor ( ao contrário do meu chuveiro).
           

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